quarta-feira, 2 de julho de 2014

Após 34 anos Barão do Futebol deixa o comando em MT

Emocionado, o ex-presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) passou o cargo para Helmute Lawisch, ex-presidente do Luverdense, nesta terça-feira. Por ora, Orione tirou uma licença médica por 40 dias, já que sua saúde está debilitada. Porém, esse período servirá para que a entidade defina como será a saída do Barão do comando, após quase 40 anos.   Desde 1976, Orione esteve à frente da FMF, tendo saído por um período de quatro anos na década de 80. Existem duas possibilidades para sua saída derradeira. A primeira é que ele e seus quatro vices-presidentes renunciem e novas eleições sejam realizadas. A segunda é que apenas Orione renuncie do cargo, para que aí sim, Helmute assuma efetivamente a federação. Essa última é a mais provável.   "Quero agradecer a minha família, aos funcionários e a todos os amigos que estiveram comigo nesse período. Foram anos de dedicação, que estão acabando. Espero que o novo presidente possa realizar um bom trabalho e continuar com o crescimento do futebol mato-grossense".
Carlos Orione deixa o comando do futebol de MT após 34anos
disse Orione.   Novo comandante, Helmute Lawisch agradeceu os serviços prestados por Orione e destacou da responsabilidade de ter o futebol mato-grossense em suas mãos. Nos últimos 10 anos, ele foi o presidente do Luverdense, equipe que está na Série B do Brasileiro.   - Futebol é uma festa nas arquibancadas, mas fora dela é coisa séria. Sei bem disso. Quero trabalhar com humildade e dedicação. Temos que unir forças. É uma honra substituir uma pessoa como o Orione, que tantas coisas boas fez para nosso futebol, como a vinda da Copa do Mundo, por exemplo. Estou orgulhoso e com muita vontade de trabalhar em prol de todos os clubes - disse.   Neste ano, Orione já havia tirado licença médica, quando Luis Wellington assumiu o posto. Os outros dois vices-presidente são João Carlos de Oliveira e Francisco Marino (presidente do Rondonópolis).   - Com informações do Site 24 Horas News

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Um gol contra que afronta a inteligência da Imprensa Esportiva da Capital

O serviço publico será sempre uma árvore frondosa que abriga os que trabalham e muitas vezes os que sugam o erário público. O Brasil está cheio disso. E não estou falando de cores partidárias e sim de oportunistas que caem de paraquedas, são nomeados com altos salários e sequer moram em Campo Grande. Foi assim no Governo de Zeca do PT, 1999-2006. Quem não se lembra da Secretaria Extraordinária do Esporte, criada exclusivamente para Zequinha Barbosa, que morava em Nova York? A justificativa era de que com o seu nome, o Estado receberia investimentos internacionais. O primeiro alvo era o parque Airton Senna no Aero Rancho. O Parque continua lá, sem nenhum investimento. Veio então o violeiro, cantor e nas horas vagas dublê de ator Almir Sater, garoto propaganda do recém criado Projeto Novilho Precoce. Almir morava em São Paulo e continua morando até hoje.O projeto foi para o matadouro e morreu. O investimento ninguém sabe, ninguém viu  para onde foi. Pensei que este tipo de ação dos homens públicos havia acabado. Engano!!! Agora o Prefeito Olarte conseguiu fazer parte do Inacreditável Futebol Clube. Aproveitou a vinda de ex-jogador Muller para um encontro evangélico na Igreja de sua propriedade e o nomeou "Incentivador" do futebol e demais esportes conforme o Blog do jornalista Marco Eusébio. Segundo o Blog, Muller vai usar seu nome para atrair investimentos para o futebol de Campo Grande. Difícil de acreditar nessa história. O ex-craque foi protagonista de uma longa matéria no Esporte Fantástico da Rede Record, em que passava por dificuldades financeiras e morava de favor com o ex-lateral tricolor Pavão. A partir de então foi contratado pela Rádio Globo e posteriormente para o canal por assinatura Sportv. Muller jamais veio a Campo Grande passar férias, rever os poucos amigos de infância. Sempre se manteve a distância inclusive da imprensa esportiva da Capital, nas poucas vezes em que jogou aqui. Agora o prefeito se ilude que com o nome, Muller conseguirá algum investimento para o esporte. Aqui existem ex-jogadores que realmente escreveram seu nome na história do nosso futebol e tem a simpatia da classe empresarial e política: Amarildo Carvalho, Baianinho, Tainha e agora Edmilson Dubinha que está encerrando a carreira. Estes sim, poderiam contribuir com o futebol e demais esportes. Agora, se o Prefeito quer aumentar o número de fieis em sua Igreja, não vou discutir isso. Está certíssimo o ilustre alcaide. Sem o salário, que é pago pela população, é claro! Um conselho senhor prefeito: converse um pouco mais com a imprensa esportiva, tão relegada a segundo plano pela classe política. Voltarei.
Amarildo Carvalho: Levou o nome do Estado para o Brasil e Europa

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Edmilson x Marcos: Política de Relacionamento

O assunto é a convocação da Seleção Brasileira pelo técnico Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo que começa no mês que vem. Acompanhei em casa o noticiário e a coletiva e voltei a minha rotina. Não que esteja desinteressado na convocação, afinal sou jornalista esportivo 24 horas. É que achei boa a convocação, não havia muito o que questionar. Vamos torcer. E muito! 
O assunto que quero abordar é a vinda do goleiro penta campeão mundial Marcos a Campo Grande para acompanhar a Taça que será entregue ao país campeão, em julho no Maracanã. Por que ir a casa de Edmilson Dubinha e bater bola com seu filho? Que amizade é essa em um universo onde sabemos que a trairagem corre solta? O que significa isso para profissionais que não atuam dentro do campo, mas que estão envolvidos diretamente nas transmissões de futebol? 
Significa POLÍTICA DE RELACIONAMENTO, esta matéria não é ensinada nos bancos das Universidades durante o curso de Jornalismo. Mas deveria. Tenho acompanhado nos últimos meses a chegada de novos cronistas esportivos no rádio em Campo Grande e confesso que tenho me assustado com o que vejo. A falta de humildade é um quesito em alta, a palavra por "por favor" não está no dicionário.Os conselhos são dispensados na primeira tentativa. 
As coisas mudaram, temos que reconhecer. Lembro-me do início da minha carreira, era uma emoção diferente estar ao lado dos grandes narradores como Mário Mendonça, Líbio Portela, Marcos Antonio Silvestre, Serpa Marques. Lembro-me do meu primeiro jogo na Leda em Dourados, poder cumprimentar Antonio Neres e Lourival Pereira era algo muito especial. Esses profissionais escreveram e continuam escrevendo a história da crônica esportiva de Mato Grosso do Sul e estão passando o bastão para os mais jovens, onde humildemente estou inserido.
Mas o que tema ver Marcos e Edmilson Dubinha com tudo isso? POLÍTICA DE RELACIONAMENTO. É isso que quero dizer aos jovens que estão chegando. Construam suas carreiras dentro deste tripé: Humildade, Perseverança e Responsabilidade. Mirem-se no exemplo de Edmilson, aos 37 anos considerado melhor jogador do campeonato estadual e de quebra amigo pessoal de um dos maiores ídolos da torcida palmeirense. O penta campeão Marcos. Isso não é pouco.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Eleição na Federação de Futebol de MS. Dèjá vu ?

Uma sensação que se dá por conta que uma memória ou uma simples lembrança de algo que aconteceu rapidamente, fique armazenada em sua  memória de longo prazo, sem passar pela memória imediata, ou seja, você guardou uma lembrança, de algo que você não presenciou, ao presenciar novamente você tem a estranha sensação de já ter presenciado aquela fato. Isto é Dèjá vu.

Acompanhei de perto os preparativos para a eleição do Presidente Francisco Cezário para mais um mandato a frente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul. O que o torcedor, a imprensa, o poder público, a classe empresarial podem esperara de Cezário e seus novos vice- presidentes? Nada?? Ou tudo? Difícil definir o futuro.Sou um profissional que trabalha no futebol desde 1990.
Vi o presidente Ari Rodrigues no auge de sua forma física comandar o futebol de uma forma ditatorial, mas também acompanhei a indecisão de seu vice Renato Gomes em não assumir os destinos da Federação, mesmo quando a doença avassaladora, causado por um acidente vascular cerebral debilitava o outrora forte e vigoroso Ari Rodrigues.

O futebol local mergulhou em um profundo abismo nas mãos de Arizinho Rodrigues e Carlão(morto recentemente em um acidente de transito) filhos do então presidente. Francisco Cezário estava na iniciativa privada, na empresa Minuto da Sorte, e chegaria somente em  1998 ao comando da Federação a  convite dos dirigentes que não queriam os herdeiros de Ari Rodrigues a frente da entidade. Cezário trazia no currículo a vice-presidência de Alfredo Zanlutti Junior e uma mandato de três anos de 1987 a 1990.

Naquela ocasião o estatuto da Federação já dificultava a inscrição de chapas de oposição. O radialista Arthur Mário bem que tentou, mas não conseguiu inscrever sua chapa para concorrer com o então novato Francisco Cezário de Oliveira. Esta foi a primeira e única vez em que a oposição tentou inscrever uma chapa. Desde então, o presidente Cezário navega em águas tranquilas no oceano do nosso futebol. Voltamos a pergunta do início.O que esperar para o futuro? Tudo!! Esta é a resposta.Tudo que não foi feito até agora, é preciso fazer nos próximos quatro anos.

Ninguém duvida da generosidade do presidente, do gigantesco coração que tem, do esforço que faz todo o ano para que se comece e termine bem o campeonato estadual. A parceria com a TV Morena, os laudos dos estádios, adequações às novas leis do futebol mostram que houve avanços. Mas é preciso que se faça mais nos próximos quatro anos. Qual será o legado deixado pelo presidente Cezário após 20 anos a frente do nosso futebol, quando terminar seu mandato em 2019? Em qual divisão estará o nosso futebol? Primeira, Segunda, Terceira, Quarta ou Quinta que será criada futuramente? Os clubes terão direitos de imagens pagos pela TV? Ou estarão reféns de um sistema de mão única? A Federação estará mais forte a ponto de contratar bons jogadores e colocar nos principais clubes da Capital a exemplo do que fazem em Goiás, São Paulo e pasmem!!! O vizinho Mato Grosso?

Lembro-me que me chamavam de Casagrande no início da minha carreira, não pelo futebol ou o saldo bancário do ex-craque do Timão e hoje comentarista da TV Globo, mas pela imensa cabeleira que tinha orgulho de preservar. Os cabelos foram embora. O sonho virou pesadelo. A Esperança.... Ah! A Esperança. Esta continua firme. Inabalável. É isto que tenho passado para os jovens que estão começando. Acreditem, sonhem e contribuam com o futebol. Tenho confiança e esperança presidente Cezário que o senhor deixará um legado que vai orgulhar o povo sul-mato-grossense e que ninguém jamais esquecerá.

E que eu não ouça nunca mais a frase de uma promessa do rádio esportivo de Campo Grande Thiago Lopes de Faria: Quando eu estiver na sua idade Caixa, eu não quero vender propaganda na rua. Quero ter salário e dignidade para cuidar da minha família. Que seja assim. Que meus netos vejam o Cene, Comercial e Operário jogando com os grandes clubes brasileiros com o Morenão lotado. Eu.... Talvez não esteja mais por aqui.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Luciano do Vale. Um locutor!!!

Não se comparem a Luciano do Vale. Ele era único 
Os sociólogos dizem que existem vários Brasis dentro do Brasil. Pelo tamanho territorial, diferenças sociais, distribuição de renda, acesso às Universidades e por aí vai. Neste 19 de abril de 2014, todos os Brasis se encontraram e choraram a morte de um homem  que conseguiu igualar algo inimaginável: Colocar no mesmo nível pobres, ricos, brancos, negros, índios, analfabetos e os donos do saber. A Emoção. Ela não escolhe em qual ser humano ela vai explodir. Simplesmente ela entra e toma conta de cada um de nós.

Como lamentar a morte de alguém que nem sequer conhecemos? Nunca apertamos a sua mão? Não recebemos um recado pelo telefone? Jamais dividiu conosco a mesa de bar? Por que nós brasileiros não gostamos de Futebol, Automobilismo, Vôlei, Basquete ou Tênis. Gostamos de Ganhar!! E todas as nossas vitórias no esporte foram embalados pela voz de Luciano do Vale. É neste momento que todos os brasileiros são iguais. Na arte de torcer com a emoção. Isso ele era mestre. E nos ensinou.

Sinto-me um grão de areia na imensidão da terra ao lembrar-me que também sou locutor esportivo. Não me atrevo sequer a dizer que aprendi com ele, ao ouvir suas narrações nas tardes de domingo. Recuso-me a ouvir de alguém que trabalha com a voz dizer que o imita e que seu timbre de voz parece ao de Luciano do Vale. Não, não há nada parecido a Luciano do Vale. E também não haverá.

Ele transformou jogadoras comuns de basquete em Mágicas e Rainhas,  campeãs no coração de todos os brasileiros.Uniu o vôlei de Brasil e Russia e balançou as estruturas de um gigante chamado Maracanã. Fez de um pedreiro humilde a referência em um esporte que o Brasil havia se esquecido e o transformou em um pugilista de sucesso. Sim!! O Brasil voltou a gostar de Boxe com Luciano do Vale. Mudou a tela da televisão brasileira ao criar o Canal do Esperte na Rede Bandeirantes e trouxe para dentro de nossas casa os campeonatos europeus. Tenho certeza de uma coisa: Luciano do Vale não sabia de sua importância para o Brasil. Quantas pessoas gostavam dele? Quantas o reverenciavam? Isso ele não sabia.

Tenho dito sempre que tenho orgulho da minha profissão de Jornalista Esportivo. Neste ponto eu posso dizer que pareço ao Luciano do Vale. Tenho orgulho do meu diploma em Jornalismo conseguido em quatro longos anos de Universidade. Igual a Luciano do Vale.

Respeitosamente quero dizer: Vá com Deus meu ídolo. Um dia estaremos juntos, aí então vou poder apertar suas mãos e dizer: Sou seu fã.

domingo, 13 de abril de 2014

Campo Grande se rende ao Cene: Furacão veio prá ficar

Tempo chuvoso, temperatura em declínio, gramado pesado, torcedor chegando vagarosamente meio desconfiado, tímido. Torcida adversária em maior número, mais barulhenta. Pela primeira vez Campo Grande seria “invadida” pela massa de um time visitante. Seria? Quase! De repente a fúria amarela tomou conta do Morenão e empurrou os torcedores do Águia Negra para escanteio e tomou conta do pedaço. Assim aconteceu nos primeiros minutos da decisão. Temperatura em declínio? Que nada.

                O Cene começou avassalador e não deu tempo do Águia respirar. Dentro do campo estava em altíssima pressão a temperatura do motor cenista. Em uma clara demonstração de que era preciso respeitar o Furacão. Seria um jogo diferente daquele da semana passado, onde o Rubro Negro de Rio Brilhante foi protagonista do espetáculo. Aqui não neném!! O adversário sentiu a ameaça e tornou-se um time acuado, longe de ser aquela Águia de bicos longos e garras afiadas que aterrorizou os adversários em etapas anteriores do campeonato. 
                 As dimensões do gramado do Morenão foram preponderantes para a superioridade do Cene. Com lances precisos e tranquilidade na construção das jogadas, os comandados de Claudio Roberto envolveram rapidamente o adversário e poderia ter aberto três gols de vantagem na primeira etapa. Como só precisava de um, foi o que fez. Maycon zagueirão que parece os Bonecos de Olinda no carnaval pernambucano de tão desengonçado que é, acertou uma cabeçada certeira para abrir o placar. Predestinado ampliou: Maycon 2 x 0 Águia Negra. Cene Bicampeão estadual. 
               O que significa o título para Campo Grande? Muito. Mas não podemos jogar a sujeira para debaixo do tapete. Comemorar e se enganar que está tudo bem. O futebol da capital precisa passar por uma profunda reflexão, aprender com os erros, olhar para o futuro de uma forma mais real, sair da esfera da periferia do futebol nacional e buscar subir de divisão. Olhar sem baixar a cabeça de forma submissa os cartolas que comandam o futebol brasileiro e acima de tudo: ter orgulho de ser sul-mato-grossense.
            O Cene deu exemplos que servem para os demais clubes da capital. Alegria, música, meninas dançando para alegrar quem está na arquibancada, ingresso a preço popular, respeito ao torcedor. E o principal: pagou os salários de quem trabalhou. Simples assim. Parabéns Cene. Diretoria, Comissão Técnica, Jogadores, Funcionários Administrativos. São homens e mulheres iguais a vocês que me fazem ter muito orgulho da minha profissão. Grande abraço.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Águia Negra quebra sequencia de bons resultados do Cene e se aproxima do título

Sol, calor, gente bonita, gente feia e... festa. Muita festa. Afinal o Águia Negra quebrou a sequencia de vitórias do técnico do Cene Claudio Roberto e colocou água no chopp do furacão amarelo. No jogo sobrou vontade e faltou jogadas trabalhadas, de habilidades que os dois times tinham condições de apresentar. No primeiro tempo do jogo Felipe – por sinal ótimo goleiro – do Águia, apenas assistiu a partida. Não fez sequer uma defesa.
                Edmilson não acertou uma cobrança de falta e os outros atacantes também erraram a pontaria. No Águia não foi diferente. André Moretto trabalhou pouco em virtude do sistema de jogo dos donos da casa. O gol dos anfitriões aconteceu em uma sucessão de erros do setor defensivo da equipe Cenista. Era tudo que esperava o técnico Chiquinho Lima. Fazer um gol e não tomar nenhum. Fez mais que isso. Abriu dois gols de diferença e poderia ter feito mais e praticamente definir o campeonato em casa. No futebol a velha máxima de quem não faz toma, aconteceu.
                  O Rubro-Negro não resistiu a pressão do Cene e tomou um gol que deixa aberta a disputa pelo título. A impressão que fica é que falta ao Águia Negra uma melhor definição tática. Um time que não toma gols, mas também não faz. Mesmo precisando vencer a partida foi um time muito forte na marcação do meio campo para trás. O primeiro gol foi mais falha do goleiro André Moretto que não saiu para afastar a bola e deixou que a defesa afastasse parcialmente e a bola acabou nos pés do zagueiro Thiago Moura para abrir o placar.
                   O segundo gol, mais uma vez o sistema defensivo do Cene cochilou e permitiu um contra ataque em que Maicon foi obrigado a fazer pênalti. É claro que no futebol os gols saem na falha de um, para a felicidade do outro. Isso natural. Confesso que não vi no Águia, algo que pudesse me encher os olhos. Um time previsível, comum. Mas, que fez o que o futebol manda: Bola na rede. O Cene pela primeira vez sob o comando de Cláudio Roberto enfrentou um equipe que sabe se defender como ninguém neste campeonato.
                    E não conseguiu sair da forte marcação imposta pelo adversário. O setor defensivo liderado por Edmilson e Maicon desta vez não conseguiu jogar com a mesma qualidade de outras oportunidades e falhou em muitos lances. Nos dois gols inclusive, falhas infantis. Um time experiente como o Cene não pode tomar bolas nas costas quando tem a partida a seu favor.  O Furacão deixa a impressão que também é um time previsível e que ainda depende muito das cobranças de falta do capitão Edmilson.  

                    É muito pouco. Teves, Guilherme e Andrezinho ficaram devendo e muito. Mas....quando a coisa tá feia, chama o Baiano. Cobrança de falta perfeita. Caixa, Caixa, Caixa. O gol coloca o Cene novamente como favorito ao título. Basta uma vitória simples. Só. Claro que não. Sem cometer os erros de hoje.